Carta de Repúdio ...vale a pena ler

Caros, essa nota foi elaborada por professores do ANDES e estou repassando
> para vocês enviarem para os docentes e técnicos das suas unidades e
> outros conhecidos para assinarem a moção.
> Saudações,
> Gil
>
> DE REPÚDIO AOS PROFESSORES PABLO GENTILI E WALTER KOHAN
> E DE APOIO AOS DOCENTES DA UERJ
>
> Os professores abaixo-assinado manifestam seu veemente repúdio à CARTA
> ABERTA divulgada por Pablo Gentili e Walter Kohan que, legislando em causa
> própria, utilizam-se de subterfúgios indignos àqueles para quem se dizem
> educadores, com a finalidade de garantir tão somente um interesse privado
> seu - o retorno de seus filhos à escola.
>
> Não bastasse isso, manifestam-se por meio de estratagemas covardes e
> traiçoeiros. Covarde, porque, valendo-se do correio eletrônico, fogem ao
> debate direto nas assembléias, instâncias PÚBLICAS e LEGÍTIMAS de
> avaliação e deliberação sobre os desdobramentos da greve. Não se pode
> negar que o debate que ora levantam, em si, seria legítimo se fosse
> travado nos espaços adequados do movimento de greve. No entanto, da forma
> como está posto, se transforma em atitude extremamente traiçoeira, por se
> constituir em tentativa de destruição do movimento por fora dele,
> dividindo a categoria e surpreendendo aqueles que lutam pelos direitos de
> todos os professores da UERJ, sejam eles do ensino superior ou do CAp.
>
> Para completar, escudam-se na retórica academicista a fim de justificar
> seus próprios interesses, em contradição com os interesses coletivos dos
> trabalhadores da educação, como um todo. Neste sentido, dois movimentos
> são realizados: um, que distorce os motivos da greve, com a clara intenção
> de perverter seu real propósito. O outro que, de forma pseudamente
> especializada, escamoteia seus reais interesses pelo viés do "trauma" às
> crianças que ficarão sem o socializador espaço escolar.
>
> Ao invés de agir de forma divisionista e arrogante, os Profs. Pablo e
> Walter deveriam ser coerentes com o que discursam e escrevem para o meio
> acadêmico e para os movimentos sociais de toda a América Latina e Europa,
> participando efetivamente do movimento grevista, fortalecendo-o a partir
> da priorização do coletivo e não do individual, contribuindo, dessa forma,
> para que tenha um desfecho positivo.
>
> Pelos motivos acima expostos, manifestamos nosso REPÚDIO à carta dos
> professores Pablo Gentilli e Walter Kohan e nosso total apoio à greve dos
> trabalhadores docentes da UERJ, que lutam pela valorização do trabalho
> docente e pela recuperação da dignidade da categoria que passa,
> necessariamente, por salários dignos, carreira e melhoria das condições
> efetivas de trabalho.
>
> Assinam:
>
> Celia Regina Otranto - UFRRJ
>
> Vera Lúcia Jacob Chaves - UFPA
>
> Janete Luzia Leite - UFRJ
>
> Frederico Falcão - UFRRJ (pai de aluna do CAp/UERJ)
>
> Luís Mauro Magalhães - UFRRJ
>
> Marilia Washington - UFSCar
>
> Sandra Moreira - UFPA
>
> Dileno Dustan - UFV
>
> Nylson da Silveira Filho - UNIFESP
>
> Milton Vieira - UNESP
>
> Vera Martins Salim - COPPE/UFRJ
>
> Zenilde Borges de Morais - UFERPE
>
> Helcio Queiroz Braga - CEFET-MG
>
> Emerson Azevedo de Araújo - UFPE
>
> Wilma Pessôa - UFF
>
> José Vitório Zago - UNICAMP
>
> Antonio Claudio Moreira Costa - UFU
>
> Claudia Durans - UFMA
>
> Zuleide Fernandes de Queiroz - URCA
>
> Evson Malaquias de Moraes Santos - UFPE
>
> Marcelo Cavalcanti - CAp/UFPE
>
> Edvaldo Rafael Leite - UFPE
>
> Manoel Luis da Cruz (Maneca) - FURG
>
> João dos Reis Silva Júnior - UFSCar
>
> Aloízio Soares Ferreira - UFV
>
> Marinalva Oliveira - UNIFAP
>
> Álvaro de Azevedo Quelhas - UFJF
>
> Bruno Gawryszewski - Funarte
>
> Gabriel Marques - Prof. Substituto CAp/UFRJ
>
> Maria Beatriz Abramides - PUC-SP
>
> João Ricardo K. Negrão - UFPR-Escola Técnica
>
> José dos Santos Souza - UFRRJ
>
> Maria do Céu de Lima - UFC
>
> Anita Leocádia Prestes - UFRJ
>
> Enoch José da Mata - UFG
>
> Sergio Barum Cassal - UFPel
>
> José Henrique Sanglard - Escola Politécnica/UFRJ
>
> Roseane Soares Almeida - CAp/UFPE
>
> Gilcilene de O. Damasceno Barão - FEBF/UERJ
>
> Carlos Alberto Barão - Casa da América Latina (pai de aluna do CAP/UERJ)

Simone Fadel- FEBF/UERJ – Mãe do aluno Pedro Luiz- T.63


Olha que nem foi para a internet.
Em tempo: desconsiderem o apoio do Prof Gaudêncio Frigotto, poi sele desmentiu ter assinado a carta dos pais gentili e koan.

Na minha humilde opinião, somente criticar o fato de que o pai, que também é professor, ter escrito sua opinião, não basta.

O fato de pessoas não quererem aparecer devido a atividade que desempenham, também não deve ser motivo de críticas, bem como não deve ser motivo o fato de pessoas defenderem o movimento.

Acredito que muitas das reivindicações feitas pela categoria são justas, porém o movimento sindical tem deixado a desejar quando somente quer resolver aquilo que lhe agrada, defendendo veementemente aqueles profissionais (se é que pode se chamar assim) que não honram a categoria.

Tenho certeza que todos os que se empenham em preparar suas aulas, em comparecer no horário estabelecido, não faltar, não arranjar motivos infundados para não completar o programa, sabem quem são os maus profissionais. E a ASDUERJ protege estes da mesma forma que os outros, quando na realidade deveria fazer o possível para tirá-los do quadro.

Esta greve só está prejudicando as crianças do CAP, podem ter certeza, e se estamos falando de educadores, estes deveriam buscar formas de se fazer ouvir, em reforçar o movimento, em fazer com que os meios de comunicação projetassem o movimento e, acima de tudo, buscar canais para a negociação com o Governo do Estado.

Olhe...não vou nem descutir mais a carta .... Mas quem tem que controlar os professores incompetentes que você afirma que a Asduerj protege é a Reitoria não?
Confesso que não entendi a mistura que foi feita... Quem não fez gree na minh aunidade afirmou ; as aulas nem haviam começado e afirmou isso de outro estado!!!!!!!!!!!! Neste tempo os alunos reclamavam da quantidade de textos da minha disciplina!
De qualquer forma, isso não tá sendo discutido ainda, pois com certeza um dia sua fala ( não sobre a ASduerj) ,mas sobre a responsabilidade pública será ouvida.
Inclusive, neste dia os professores da escola de nossos filhos terão justos salários e justas condições de trabalho

É dificil de acretidar que isso foi escrito por professores universitarios, realmente estamos perdidos, pois um professor que escreve um documento como esse, tendencioso e ainda por cima MENTIROSO, claramente hostilizando dois profissionais, tal e qual os que redigiram o citado documento, e que são professores do Instituto de Educação da UERJ, que em um texto muito correto apenas expressam o mesmo pensamento da maioria dos pais do CAp e de muitos outros professores do proprio CAp e da Uerj, não tem qualificações para ser um educador, pois não consegue nem ler um texto compreendendo seu real conteudo, numa analise fria e desprovida de sentimento.

Foi produzido um texto agressivo, sem argumentos palpaveis e concretos, apenas ataques sem fundamentos de quem não consegue enxergar e aceitar a verdade exposta na Carta Aberta.

Um texto que erra profundamente ao acusa-los de "legislação" em causa propria quando defendem o interesse de toda uma comunidade de pais e alunos prejudicados com a privação do direito a educação por um movimento politico de embate com o governo a qualquer custo.

Um movimento politico que não quer deixar ser visto que uma grande vitoria já foi conseguida com o envio de um projeto de PCD pelo governo do estado para ser aprovado na Alerj, (projeto este em muitos pontos melhor do que o apresentado pelo conselho universitario),apenas porque não foi consultado como "ACHA" que deveria ter sido.
Um movimento cego que não vê a especificidade que è a continuidade dos estudos de crianças e adolescentes e que é muito mais importante do que quedas de braço politicas.
Um movimento que ainda acha que fazer greves é a unica forma de demonstração de força de uma classe, um movimento politico que acha que terminar a greve e iniciar as negociações sobre os pontos discordantes do projeto enviado pelo governo é dar demonstração de fraqueza, quando na verdade é de grandeza.

Um texto que faz acusações levianas, mentirosas, ao dizer que o professores não tem presença nas assembleias da Asduerj, já que o proprio Prof. Walter foi hostilizado publicamente quando apresentou suas posições contraria a continuidade da paralização das atividades letivas do CAp, ou seja contra a greve.

Todos sabemos que nas assembleias de movimentos sindicais apenas o que interessa aos mesmo recebe relevancia.

Na verdade crua, a greve é para aumentar os salarios da categoria, garantindo um interesse privado travestido de coletivo, acompanhada de uma hipocrisia de melhorias de condição de trabalho.

É bem clara a posição da Carta Aberta, de defesa e respeito pelos professores do Cap, de apoio a melhores salarios e condições de trabalho, tanto que recebeu adesões de alunos, ex-alunos, pais , professores da Uerj e de outras instituições. só não vê quem não quer ver.

Foi me dito que a greve terminaria assim que o governo abrisse negociações,.Bom! O governo deu inicio com o envio do projeto para ser votado e aprovado, não está na hora de dar fim a mais essa greve.

Lucio Vasconcellos

Simone escreveu:

Caros, essa nota foi elaborada por professores do ANDES e estou repassando
> para vocês enviarem para os docentes e técnicos das suas unidades e
> outros conhecidos para assinarem a moção.
> Saudações,
> Gil
>
> DE REPÚDIO AOS PROFESSORES PABLO GENTILI E WALTER KOHAN
> E DE APOIO AOS DOCENTES DA UERJ
>
> Os professores abaixo-assinado manifestam seu veemente repúdio à CARTA
> ABERTA divulgada por Pablo Gentili e Walter Kohan que, legislando em causa
> própria, utilizam-se de subterfúgios indignos àqueles para quem se dizem
> educadores, com a finalidade de garantir tão somente um interesse privado
> seu - o retorno de seus filhos à escola.
>
> Não bastasse isso, manifestam-se por meio de estratagemas covardes e
> traiçoeiros. Covarde, porque, valendo-se do correio eletrônico, fogem ao
> debate direto nas assembléias, instâncias PÚBLICAS e LEGÍTIMAS de
> avaliação e deliberação sobre os desdobramentos da greve. Não se pode
> negar que o debate que ora levantam, em si, seria legítimo se fosse
> travado nos espaços adequados do movimento de greve. No entanto, da forma
> como está posto, se transforma em atitude extremamente traiçoeira, por se
> constituir em tentativa de destruição do movimento por fora dele,
> dividindo a categoria e surpreendendo aqueles que lutam pelos direitos de
> todos os professores da UERJ, sejam eles do ensino superior ou do CAp.
>
> Para completar, escudam-se na retórica academicista a fim de justificar
> seus próprios interesses, em contradição com os interesses coletivos dos
> trabalhadores da educação, como um todo. Neste sentido, dois movimentos
> são realizados: um, que distorce os motivos da greve, com a clara intenção
> de perverter seu real propósito. O outro que, de forma pseudamente
> especializada, escamoteia seus reais interesses pelo viés do "trauma" às
> crianças que ficarão sem o socializador espaço escolar.
>
> Ao invés de agir de forma divisionista e arrogante, os Profs. Pablo e
> Walter deveriam ser coerentes com o que discursam e escrevem para o meio
> acadêmico e para os movimentos sociais de toda a América Latina e Europa,
> participando efetivamente do movimento grevista, fortalecendo-o a partir
> da priorização do coletivo e não do individual, contribuindo, dessa forma,
> para que tenha um desfecho positivo.
>
> Pelos motivos acima expostos, manifestamos nosso REPÚDIO à carta dos
> professores Pablo Gentilli e Walter Kohan e nosso total apoio à greve dos
> trabalhadores docentes da UERJ, que lutam pela valorização do trabalho
> docente e pela recuperação da dignidade da categoria que passa,
> necessariamente, por salários dignos, carreira e melhoria das condições
> efetivas de trabalho.
>
> Assinam:
>
> Celia Regina Otranto - UFRRJ
>
> Vera Lúcia Jacob Chaves - UFPA
>
> Janete Luzia Leite - UFRJ
>
> Frederico Falcão - UFRRJ (pai de aluna do CAp/UERJ)
>
> Luís Mauro Magalhães - UFRRJ
>
> Marilia Washington - UFSCar
>
> Sandra Moreira - UFPA
>
> Dileno Dustan - UFV
>
> Nylson da Silveira Filho - UNIFESP
>
> Milton Vieira - UNESP
>
> Vera Martins Salim - COPPE/UFRJ
>
> Zenilde Borges de Morais - UFERPE
>
> Helcio Queiroz Braga - CEFET-MG
>
> Emerson Azevedo de Araújo - UFPE
>
> Wilma Pessôa - UFF
>
> José Vitório Zago - UNICAMP
>
> Antonio Claudio Moreira Costa - UFU
>
> Claudia Durans - UFMA
>
> Zuleide Fernandes de Queiroz - URCA
>
> Evson Malaquias de Moraes Santos - UFPE
>
> Marcelo Cavalcanti - CAp/UFPE
>
> Edvaldo Rafael Leite - UFPE
>
> Manoel Luis da Cruz (Maneca) - FURG
>
> João dos Reis Silva Júnior - UFSCar
>
> Aloízio Soares Ferreira - UFV
>
> Marinalva Oliveira - UNIFAP
>
> Álvaro de Azevedo Quelhas - UFJF
>
> Bruno Gawryszewski - Funarte
>
> Gabriel Marques - Prof. Substituto CAp/UFRJ
>
> Maria Beatriz Abramides - PUC-SP
>
> João Ricardo K. Negrão - UFPR-Escola Técnica
>
> José dos Santos Souza - UFRRJ
>
> Maria do Céu de Lima - UFC
>
> Anita Leocádia Prestes - UFRJ
>
> Enoch José da Mata - UFG
>
> Sergio Barum Cassal - UFPel
>
> José Henrique Sanglard - Escola Politécnica/UFRJ
>
> Roseane Soares Almeida - CAp/UFPE
>
> Gilcilene de O. Damasceno Barão - FEBF/UERJ
>
> Carlos Alberto Barão - Casa da América Latina (pai de aluna do CAP/UERJ)

Simone Fadel- FEBF/UERJ – Mãe do aluno Pedro Luiz- T.63


Olha que nem foi para a internet.
Em tempo: desconsiderem o apoio do Prof Gaudêncio Frigotto, poi sele desmentiu ter assinado a carta dos pais gentili e koan.

Se a ASDUERJ não trabalha com o corporativismo, porquê ela não busca limpar o quadro de professores incompetentes e inúteis??

Tenho certeza que esta, ou qualquer outra administração, se assim o fizer, será taxada de ditatorial e injusta!!!!

O movimento sindical no Brasil quer a democracia para poder atuar, mas é contra a democracia quando ela vai de encontro aos seus ideais!!! É por isso que precisa se valer de subterfúgios como piquetes e arruaças para se fazerem ouvir.

Pergunto a senhora? Quanto foi investido em educação no estado nos últimos anos? E o custeio, separado de salário? E o salário de servidores e professores? Qual foi a arrecadação?

Não sou contra nem a favor do governo, mas falta algo no movimento que nos impede de saber o que é verdade ou não!!! Tudo que vemos é que nos últimos anos xyz% a menos de salário se tem no bolso dos professores e servidores, porém não vemos nenhum número concreto. O dia que números abalizados forem apresentados, tenho certeza de que qualquer cidadão estará junto ao movimento!

Fora isso, o movimento é de balela de quem quer conseguir atingir seus interesses a qualquer custo!!

Infelizmente, recebi a mensagem sobre a assembléia às vesperas da mesma e daí não poder participar, devido a compromissos de trabalho. Sou mãe de uma aluna do CAP e espôsa de um professor da UERJ. Colocar meus filhos numa Escola Pública é uma opção de vida e coerência já que ambos, meu marido e Eu trabalhos em instituição pública. Portanto, já sabíamos de antemão dos bônus que haveríamos de colher e o ônus a pagar. Portanto não posso ser egoista, existe algo muito maior que é o resgate de uma instituição (UERJ) e suas coligadas e tudo que Ela representa e também de uma classe, os professores e seus funcionários. Concordo que a greve a muito tempo, deixou de ser uma forma de pressão e que outras formas de luta deveriam ser avaliadas, aliás em assembléias anteriores (Tive um outro filho aluno do CAP de 2004 a 2007) isso foi falado, porém pouco foi feito, optando pela forma tradicional (talvez por ser mais fácil e prática). Porém uma vez instaurada é lamentável a meu ver, ver a classe tão dividida pois é a adesão maciça que confere força ao movimento. Se todos tivessem de fato parado e ido às ruas, com certeza a greve já teria se encerrado com resultados positivos. Outra coisa, qualquer forma de protesto, de críticas devem ser feitas diretamente ao Governo do Estado, já que é quem de fato têm poderes de mudar os rumos da instituição.

Raimunda S. Santana