Objetivos deste GT - pedagogia

Seria bom definir um objetivo para este GT. Podemos usar este tópico para tentar chegar a um consenso deste objetivo.

Podemos iniciar pela simples listagem/debate do que estaria relacionado a este grupo.

Olá,
Meu nome é Simone e sou mãe de um aluno da 61. Gostaria de participar deste grupo de trabalho. A minha primeira idéia é ampliarmos o nome do grupo. Afinal, quem tem mesmo desejo de participar de um GT- Pedagogia se não for professor, pedagogo ou estiver com uma lista infindável de problemas com a "pedagogia do CAP". Então, começando pelo fim o grupo poderia acabar sendo algo como um AA pedagógico, o AP. VAmos trocar nossos problemas? VAmos saber por que a professora X grita tanto com 33 alunos? Por que o CAP não é igual a escola particular do meu bairro. Claro, que a troca de experiências é fundamental, mas existe um outro espaço que é um grupo de discussão. Eu sugiro que as reclamacões possam ser acolhidas lá. Além da própria APP...do núcleo....Diretor da Unidade e Conselho Tutelar.
Assim, quando sugiro a ampliação do nome do grupo tenho que tentar guardar as sandices que ocorreram no infeliz encontro do sexto ano e pensar o encontro dentro de uma proposta de ser do colégio e como essa proposta nos inclui (mães/pais) no coletivo da escola. E que responsabilidades nós temos e o CAP na formação deste coletivo, deste ser Instituto/ Colégio. Espero ter deixado claro uma proposição para o grupo aqui. Uma outra mais objetiva poderia ser a efetivação de um um Seminário, Encontro , não sei bem que abordasse a questão do Instituto...Sinto que vivemos no CAP ( nós mães e pais) e os professores vivem no Instituto. Não é nenhuma crítica é lá o local institucional conquistado por eles...mas podemos nós saber o que isso significa, concretamente no cotidiano escolar? Que avanços ainda necessitam ser dados? Quais os limites encontrados? O que já se avançou?
Quase finalizando acho que devemso destacar as riquezas "pedagógicas do CAP". Por que não? Alguém gostaria que AH! BAnda! terminasse? Que a possibilidade de seu filho obter uma segunda ou terceira língua na esola fosse substituído por um convênico com aquele cursinho de "matemática japonesa"? Então, os dez mais do "CAP" devem ser valorizados até para sabermos onde eles estão. Só fora da grade?
Acho que por hoje é só . Como fui bastante, digamos, abundante vou deixar um link de um belo vídeo sobre a carta das Responsabilidades Humanas quem sabe poderíamos ter uma proposta politica pedagógica compromissada com uma visão de mundo mais solidária. lá vai.
http://www.carta-responsabilidades-humanas.net/spip.php?article919&lang=pt_br
Aproveitem....já responde um "mucado"e levanta outros...

Oi Simone!
Só para adiantar, como a ata da reunião ainda não saiu, creio, até onde sei, o grupo iniciou composto com uma profa. do Cap, do terceiro ano, com uma outra profa. que conhece o método, e comigo, psicóloga, profa. por muito tempo em nível superior, da UCP, de outras ,de psicologia do desenvolvimento, inclusive, e ex-profa. Uerj. Então, não considero o grupo tão desarvorado, embora, obviamente, a sua colaboração seja muito importante. Vc como a outra professora estão convivendo com as questões no dia a dia, para além dos desejos e laudas pedagógicas criadas para constar. Também como mãe vivenciei com dois filhos capianos, um já formado, e outro no final do percurso, situações pedagógicas, que vejo paradas no ar e que muitas vezes precisam de um olhar para além daqueles compromissados com o discurso da instituição. Com vistas, principalmente, a torná-la um espaço melhor. Inicialmente se pensou se este grupo deveria estar integrado ao gt da greve, e decidiu-se que não, que se traduzem em espaços diferentes. Concordo contigo quanto à valorizar o positivo, e tb que muitas situações só apareceram como meras curiosidades, mas se pretende que o grupo possua um líder, e que possamos tirar do ar questões consideradas pelo gt como inoportunas. Inclusive sugeri, como vc, que possamos utilizar o espaço do unindoparaconstruir como inicial para peneirarmos o que de significativo possa surgir para ser colocado em ofício para o colégio. Creio ser claro que não se pretende neste espaço criar novas pedagogias, mas divulgar, valorizar e questionar os encaminhamentos que se fizerem úteis. Vamos nos reunir no início do semestre, espero, e podemos, até lá pensar melhor. Tamine

Por que utilizar o grupo "unidos "se temos um fórum e um tópico específico?

Temos no grupo professores para além do quinto ano?

Vocês pensaram, especificamente, em algum tema?

Não comentarei vincular este grupo ao gt/greve...Questão que me pareceu superada, certo?

Fui professora do Estado ( ensino médio - biologia) por 15 anos. Município uns 15 e, ainda, atuo na área curricular ciências e Educação ambiental. Sou professora da FEBF(Faculdade de Formação de Professores- UERJ/BAIXADA) desde de 1996. No entanto, Tamine pretendia neste grupo avançar na construção de um projeto coletivo da comunidade escolar e pensar no papel que posso desempenhar nesta construção, mas como mãe. Afinal, qual o papel da famíla? Quando , como e sobre quais temas ela tem, de fato , poder? A comunidade escolar é uma falácia ou pode ser construída mesmo sem greve? Quem ,realmente, deseja a formação de um coletivo para além do quadro próprio da escola? Muitas coisas para além do método, não? Aliás, para além da psi tb! Coletivo e não indíviduo...Projeto de escola, colégio, Instituto OS pais só se interessam por estas questões perto da greve e os professores por nós no mesmo período, coincidência?
Me desculpem as generalizações....algumas vezes são necessárias, mesmo sabendo que pecamos.

Olá
Sou mãe da Joana, da 84. Meu nome é Maria Lúcia e estive na APP na gestão que antecedeu a atual diretoria. Estou muito atarefada no trabalho em função de datas de entrega de produtos (sou geógrafa do IBGE), e por isso serei breve, prometendo voltar daqui duas semanas com mais vagar.
Concordo com Simone quanto ao "pensar coletivo" no projeto educacional do CAp - também já trabalhei como professora de Geografia nos 1º, 2º e 3º graus, rede pública e privada, durante 12 anos. E um projeto pedagógico que se propõe trabalhar dentro dessa linha, a meu ver inclui, necessariamente, a participação da família, no sentido de assumir suas responsabilidades no processo.
Um ponto que gostaria de listar para discussão no fórum é o abismo que existe entre o CAp de CA à 4ª série e o CAp de 5ª série em diante. Já ouvi de vários professores que são praticamente dois CAps.
Outro ponto a ser listado é a questão das possibilidades de reprovação. Para ser coerente com uma proposta de "pensar coletivo", me parece que é necessário atribuir mais responsabilidade aos alunos quanto às vagas que utilizam na escola. Explicando: no CAp UERJ os alunos podem acumular inúmeras reprovações, desde que não sejam reprovados mais de uma vez numa mesma série. Ou seja, podem repetir todas as séries uma vez!!! Trata-se de uma escola pública, verbas públicas e assim por diante....Que pensar coletivo é este que permite aos alunos não se responsabilizarem pela vaga que estão usando? Digo isto porque há séries no CAp em que alunos reprovados várias vezes ao longo da vida escolar se portam com total desinteresse e descompromisso prejudicando, inclusive, o desenvolvimento das aulas e a relação com o conjunto dos colegas.
Bem, por hoje é só, volto daqui duas semanas.
Abraço, Maria Lúcia

Gostei do vídeo. Parece tão fácil, não é mesmo? Ao mesmo tempo tão distante de nossas realidades, e das constantes devastações e mal uso de nossa terra mãe. Devemos atravessar os discursos, ir além de todas aquelas regras para podermos, enfim incorporá-las. O caminho é realmente atingir o coração. O vídeo utiliza mágicas, metáforas, e mostra que é possível fazer os corações se conectarem apesar das diferenças.... Mas que não se tenha dúvida que o exercício é lento, cotidiano, e transcultural, e que envolva os governantes e líderes..... enfim...

Tamine que bom que você viu o vídeo. Fiquei super feliz que mais uma pessoa saiba da carta das responsabilidades humanas. Não acho fácil...e o vídeo de divulgação tem o papel de sensibilizar para uma situação -problema. Afinal, se a questão não existisse não existiria carta ou vídeo. Alías, os princípios ( e não regras) expostas no vídeo devem se pensadas tanto de forma global como no nosso cotidiano. A mensagem anterior da Maria Lúcia, por exemplo, não é um exercício de se pensar sobre a responsabilidade?
Aliás , quanto às questões que ela coloca, principalmente, o "buraco " entre os dois CAps que existe de fato, a questão da reprovação ( só não creio que seja o caso de culpabilizar o aluno, mas de pensar novas responsabilidades coletivas sobre a questão). Nada é fácil Tamine e sei que você sabe disso, mas a luta pode contemplar a criatividade e a arte. Você não acha? Foi essa a minha intenção.
Aliás, como tenho mania de socializar as boas idéias ( talvez por que desejaria que fosse minha ). Olhe que vídeo interessante sobre o consumo responsável!
abraços fraternos, solidários e intensos.
http://viversustentavel.wordpress.com/2008/05/18/a-historia-das-coisas-imperdivel/

Bom pessoal, infelizmente a situação posta atualmente de corte de verbas não começa e nem termina no bolso do professor ( que já seria bemgrave,não?)
Ele corta propostas de trabalho, corta papel, corta novos livros, corta quadra, corta, corta, corta..... Não seria bom ficarmos de olho nisso?
O que será cortado na escola de nossos filhos? Será possível termos um posiconamento do corpo pedagógico da escola?
O Orçamento deste ano do CAP foi cortado?
Bom gente ....Precisamos pensar sobre isso ou estaremos transformando o pedagógico numa abstração ....

É verdade! Haja criatividade para pensarmos nas possibilidades, rondando sobre nossas cabeças tantos cortes e impossibilidades. O abismo entre os segmentos parece um ponto bastante interessante para ser incluído em nosso pensar. Mas estou convencida de que ao avaliarmos os diversos aspectos envolvidos no problema acabaremos por detectar que existem prioridades de ações, sem as quais as modificações podem se tornar impossíveis, ou um pouco menos, improváveis. Mas gostaria de saber a quantas andam as contratações dos prof. efetivos. Será que podemos conseguir estes dados? Como está o quadro nos diversos segmentos? Considero esta uma questão relevante em função do envolvimento de fato dos profs. com o Instituto e com as propostas educacionais.